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Ele é popular apresentador na tv e também empreendedor na vida

 

O apresentador Luciano Huck, a frente do programa Caldeirão do Huck a mais de 18 anos, já é uma personalidade nacional carimbada, querida e reconhecida. No entanto, existem outras facetas de Luciano que não são mostradas na telinha mas que o fazem entrar no rol dos grandes empreendedores do nosso país. Não só de Caldeirão Luciano vive, pois além de apresentador é empresário em diversos negócios, investidor, dono da própria marca de roupas, produtor de cinema, garoto-propaganda, empreendedor social e dublador.  

Natural de São Paulo, nascido dentro da classe média alta paulistana, Luciano é filho de dois professores universitários, o jurista Hermes Marcelo Huck e a urbanista Marta Dora Grostein. Sua mãe já o descreveu como uma criança comunicativa, competitiva e muito sociável, apesar dele nunca ter alimentado pretensões de se tornar apresentador, nem mesmo achava que tivesse um “dom” para tal. Sua carreira foi sendo construída ao longo de sua trajetória e seu  talento foi simplesmente sendo aprimorado nesse caminho.

“Sempre levei a sério as oportunidades que me deram. Em função disso, as coisas foram crescendo

Desde os 11 anos recebia do pai uma mesada equivalente a R$ 400 reais por mês para administrar. Disse uma vez ser “uma grana razoável para sair à noite e comprar roupa”. Com 14 anos, surgiu a primeira oportunidade de trabalho em uma redação: fazia a seção 20 perguntas na revista Playboy. Na mesma época uma amiga lhe convidou para vender camisetas no colégio, o que durou apenas duas semanas mas foi o suficiente para apontar seu tino para os negócios.

Aos 17 foi estagiário do reconhecido fotógrafo J.R. Duran e com 18 anos ingressou no ensino superior, formando-se em Jornalismo pela Universidade de São Paulo (USP). Começou a cursar Direito na mesma universidade mas não terminou o curso. Começou a atuar na área da comunicação na agência de publicidade W/Brasil e aos 19 anos estagiou nas agências de publicidade DM9 e Talent.

Depois da experiência com a venda de camisetas no colégio, Luciano tornou-se oficialmente empresário em 1992, aos 20 anos, quando  junto com amigos, abriu o Bar Cabral na região nobre do Itaim Bibi, na capital paulista. Na época, para entrar na sociedade, precisou tomar emprestados US$ 12 mil do pai, que foi devolvido em dois anos. A primeira unidade foi tão bem sucedida que outras foram abertas em Maresia, Campos do Jordão e Guarujá.

 

“A gente não ganhava muito dinheiro naquela época. Nós trabalhávamos muito, mas não ganhávamos dinheiro. Eu nunca fui um cara de número. Eu sempre fui um cara de ideia.”

 

Com 21 anos, inaugurou o restaurante Narciso com mais três sócios-amigos e um investimento de US$ 1 milhão, mas foi vendido três anos mais tarde pelo mesmo valor. Mesmo que o negócio não tenha dado certo, Luciano seguiu em frente com diversos outros negócios na noite paulistana: aos 24 anos abriu a casa noturna no litoral paulista chamada Sirena, em Maresias e aos 26 anos, ele e seu amigo Farah se tornaram sócios de uma incorporadora de imóveis, adquiriram um terreno por R$ 300 mil e levantaram o primeiro prédio. Também tornou-se sócio de uma revista e da rádio Jovem Pan RJ. Com 27 anos, Luciano e João Paulo Diniz, herdeiro do grupo Pão de Açúcar, abriram o restaurante Ecco.

E enquanto os negócios progrediam na vida do empreendedor, sua carreira na comunicação também se projetava. Luciano tinha 22 anos quando  foi convidado a publicar uma coluna social chamada Circulando, no Jornal da Tarde, já que a noite paulistana fazia parte da sua rotina. Aos 23 anos, fez sua estreia na TV com o quadro Paparazzo Eletrônico no programa Perfil, com Otávio Mesquita. Com 24 anos sua coluna no jornal virou programa de televisão na CNT Gazeta, além de participar de programas de entretenimento nas rádios 89 FM (conhecida Rádio Rock) e Jovem Pan SP, onde comandava o programa Torpedo –  junto com Adriane Galisteu.

O programa Circulando migrou para a emissora Band, assim como seu apresentador, até ser escalado como apresentador para um novo programa chamado H, em 1997. Foi Luciano que criou e lançou as personagens Tiazinha e a Feiticeira na mídia nacional. Em 1999 veio o contrato com a emissora Globo, que requisitou Luciano para apresentar flashes do Show da Virada. A proposta de ter seu próprio programa na Rede Globo, O Caldeirão do Huck, foi surgir em sua vida em abril de 2000 – quando ele tinha 28 anos, projetando-o nas tardes de sábado. Seu programa iria ocupar o horário que havia sido do grande comunicador nacional, Chacrinha.

Além de comandar e produzir o programa, Luciano na época ainda apresentava o programa Torpedo em São Paulo, era dono de duas rádios no Rio de Janeiro, era sócio do Sirena, do Ecco, da incorporadora Farah/Huck, do Cabral, de um camarote no Recifolia e um hotel em Fernando de Noronha. Investia na Bolsa de Valores e tinha seu nome em produtos licenciados da Globo. Chegou ainda a idealizar a abertura de um restaurante no Rio com amigos, além de  ganhar um percentual sobre a marca Feiticeira.

Com tantos negócios em que se dividir, Luciano precisou tomar uma decisão sobre sua carreira e percebeu que sua paixão era mesmo a televisão.  Vendeu tudo o que tinha para concentrar seu foco na sua carreira como apresentador. Recebeu o Prêmio Extra de Televisão de melhor apresentador de TV por seis anos consecutivos, (2006, 2007, 2008, 2009, 2010 e 2011). Já o seu programa recebeu o mesmo prêmio, como melhor show de variedades, por nove anos (de 2003 a 2011), incluindo um prêmio pelo quadro Soletrando, em 2007.

 

Casado desde 2004 com a apresentadora Angélica, pai de  Joaquim, Benício e Eva, atualmente com 47 anos, é Luciano que administra a carreira da esposa. Lançou um livro em 2007 sobre as viagens feitas no seu programa: “Na Terra, no Céu, no Mar”. Atualmente, com um dos salários mais altos da televisão, muito além de  garoto propaganda de várias marcas, o apresentador nunca abandonou o gosto por investir em negócios e boas ideias. Por isso, criou um fundo chamado Joá, como um venture capital, captando projetos e investindo em bons negócios que precisam de visibilidade ou suporte, como por exemplo, o site Peixe Urbano, que recebeu aporte do fundo de Luciano.

Ele mantém a marca de camisetas Use Huck, em parceria com a Globo.com, tem participações em mais de 20 empresas, como a grife de roupas Reserva, o canal Porta dos Fundos do YouTube e parte da empresa de software que opera o sistema das bicicletas do Itaú. Além de investidor, é diretor-presidente da ONG Instituto Criar de TV, Cinema e Novas Mídias, fundado em 2004 e em 2018 foi escolhido como garoto-propaganda da corretora de valores XP Investimentos.

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